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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Crítica de "O Hobbit: Um amigo para seu filho"

Smaug ataca a Cidade do Lago

Por Cristiane Terezinha Isele*

Escrito por Marcus Pedrosa, O Hobbit: um amigo para seu filho: os contos de fadas na educação das crianças, faz referência ao filme “O Hobbit: uma jornada inesperada”, que conta a história de Bilbo Bolseiro, um hobbit que vive pacificamente em sua toca, com muito conforto, até que numa manhã  recebe a visita do mago Gandalf, que está à procura de alguém para uma aventura, um tanto perigosa e inesperada; porém, valiosíssima, partem para a expedição da qual nenhum deles sabem se retornarão. O plano é roubar o tesouro guardado por Smaug, um dragão temível que vive na Montanha Solitária. Muitos perigos surgem no caminho para dificultar cada vez mais o objetivo dos aventureiros, aranhas gigantes, lobos ferozes e orcs os assombram. Mesmo ao redor de sua imensa riqueza, o Dragão vive sozinho em sua montanha com seu tesouro, protegendo-o, a todos os instantes. Bilbo Bolseiro passa por uma série de perigos e aventuras, algo que, um pequeno hobbit jamais sonhou em vivenciar.

O autor usa como referência o escritor britânico John Ronald Reuel Tolkien, criador da obra “O Senhor dos anéis”, que depois serviu de inspiração para a criação do filme O Hobbit: uma jornada inesperada.

A obra foi editada e publicada pela Editora IFIBE, do Instituto Superior de Filosofia Berthier e é distribuída pela Livraria Saraiva através do seu portal na internet. 

            Marcus Pedrosa pretende alcançar os pais e educadores, mostrando a importância dos contos na infância. Demonstrando que ao lerem e ouvirem estórias, libertam suas emoções, sentem prazer com os tramas, e, muitas vezes o simbolismo dos personagens poderá contribuir na resolução de conflitos internos, normais em determinadas faixas etárias. É nesse sentido que os contos podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma ao mundo a sua volta. O maniqueísmo que divide os personagens em bons e más, belos e feios, poderosos ou fracos facilita a compreensão de certos valores básicos da conduta humana. Pelo viés da psicanálise, acreditamos que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido a sua bondade ou beleza, mas por sentir nele próprio personificação de seus conflitos infantis: o desejo de bondade e beleza e, principalmente sua necessidade de segurança e proteção. Podendo assim superar o medo que inibe a enfrentar os perigos e alcançar gradativamente o equilíbrio. O grande segredo da literatura é trabalhar o imaginário e a fantasia, e assim com certeza cativará o tão exigente público infantil.


*  Mestre em Educação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Pedagoga com especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional pela Faculdade de Itapiranga (FAI). Professora de Séries Iniciais no Colégio Notre Dame, Passo Fundo, RS.