CAROS FÃS DE TOLKIEN, VISITANTES E SEGUIDORES,
É com satisfação que venho convidá-los para o coquetel do lançamento
oficial do livro "O Hobbit: Um amigo para seu filho - Os contos de fadas
na educação das crianças", na data e local indicados!
Será um prazer recebê-los!
Um fino raio de luz para se somar ao brilho intenso e maravilhoso da obra de J.R.R.Tolkien.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O hobbit contra o bullying e a pedofilia
O anão Dain Pé-de-Ferro enfrenta o terrível orc
Azog
O que é
enfrentar algo tremendamente horripilante e maior? Como superar o medo e seguir
adiante?
Situações
como estas são comuns na trama de “O Hobbit”, seja no livro ou no filme. O
pequenino e “frágil” Bilbo Bolseiro, quem nunca deixou a pacata terra de seu
povo, de repente se vê diante de criaturas maiores e terríveis, como trolls,
orcs, wargs, Gollum, Smaug...
Com os
anões não é diferente. Apesar de mais acostumados com problemas e perigos, são
limitados igualmente pela pequena estatura e o pequeno número.
Apesar
de hoje em dia trolls, orcs, dragões, etc. estarem extintos, ao que parece, os
“pequeninos” atuais, as crianças, não estão livres do terror e do perigo de
situações que diante delas não são menos monstruosas.
Pode ser
aquele colega de escola de porte físico mais avantajado e índole intimidadora,
perseguindo-as e agredindo-as física e moralmente (o bullying); pode ser aquele adulto conhecido (ou, infelizmente,
conhecido e muitas vezes até próximo demais, como um parente) que igualmente
maltrata-lhes o corpo e a mente, muitas vezes através da sexualidade (a
pedofilia).
Portanto,
a monstruosidade que ameaça os pequenos e fracos não acabou, apenas, digamos,
mudou de forma.
Assim,
“O Hobbit” presta-se como uma excelente ferramenta de fortalecimento da mente e
da personalidade das crianças, mostrando-lhes como é possível reagir
devidamente às agressões, através do exemplo de Bilbo, Thorin, e dos anões de
um modo geral, que enfrentam os perigos pelo caminho com coragem e força,
vencendo no final.
Como eu
cito em meu livro “O Hobbit: Um amigo
para seu filho - Os contos de fadas na educação das crianças”, nas palavras do crítico literário Juan Carlos Rodero, sobre as obras de Tolkien:
“Autêntica demonstração é a coragem
que impulsiona o pequeno para enfrentar o grande.” (Revista
Esfinge, n.27, “O Senhor dos Aneis –
A força do mito”).
Enfim,
se monstros ainda existem, também existe a velha bravura para derrotá-los,
basta aprender com seus exemplos.
E
funciona – ninguém melhor do que alguém (eu) quem sofreu bullying durante toda sua vida escolar para dizer...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Lá e de volta outra vez: Erebor
O portão principal de Erebor
O foco principal da aventura narrada em “O Hobbit ou Lá e de
volta outra vez” (título do original inglês) é, sem dúvida, a jornada
pessoal do hobbit Bilbo Bolseiro, o qual, vencendo seu comodismo, ruma ao
desconhecido arriscando a própria vida na esperança de voltar mais evoluído, em
vários aspectos.
Consideração confirmada nas palavras de Antero Leivas (2012, p. 61): “A trama de viagem é um dos mais
antigos recursos da literatura narrativa e é a base para muitos mitos e contos
de fadas, assim como nos romances modernos. (...) A jornada tem uma estrutura
psicológica subjacente, serve como símbolo de desenvolvimento.” (Considerações sobre O Hobbit. Revista
Fantastik edição especial O Hobbit. São Paulo: Mythos Editora, n. 11, dez. 2012).
Mas O Hobbit fala não apenas da viagem de Bilbo Bolseiro
além das fronteiras do Condado e de seu retorno posterior à sua confortável
toca.
Outro jornada não menos importante acontece com os 12 anões
liderados pelo seu líder Thorin, que junto de Bilbo e Gandalf, rumam para
Erebor, outrora seu reino e seu lar.
Ao contrário de Bilbo, que sai do seu lar por uma escolha,
os anões são expulsos de Erebor, seu reino sob a Montanha Solitária, pelo cruel
dragão Smaug. Deixados à própria sorte, vagando de um canto a outro, Thorin e
seus doze fiéis paladinos sempre olharam para aquele pico isolado no norte da
Terra Média com o anseio de quem há muito foi privado de sua morada materna.
Sentimento, aliás, lembrado na música tema do filme “Song of
the Lonely Mountain” (tradução minha):
“Distante se elevam as Montanhas Sombrias
Deixe-nos contemplar nas alturas
O passado, nós vemos mais uma vez
Nosso reino, uma distante luz.”
Deixe-nos contemplar nas alturas
O passado, nós vemos mais uma vez
Nosso reino, uma distante luz.”
Portanto, todo seu esforço, certamente mais longo e penoso
do que o de Bilbo, é antes de tudo pela volta para sua casa injustamente tomada.
Dessa forma, a obra remete duplamente a um processo de
busca, seja ela interna ou externa, através dos personagens de Bilbo Bolseiro,
que espera retornar à sua toca no Bolsão, e dos anões, que pretendem
reconquistar Erebor.
No filme, essas duas buscas se evidenciam e se convergem na
cena comovente quando Bilbo anuncia aos anões que seguirá com eles até o final,
apesar dos riscos, porque ele já tem um lar e gostaria de ajudar os anões a
recuperar o seu.
No fim, o que está em jogo na obra parece ser uma única e
simples coisa: o lar. O lar de Bilbo, o lar perdido dos anões... ouro, prata,
dragão e o Anel se tornam apenas parte da paisagem da estrada que leva de volta
para casa – lá (Erebor) e de volta (Condado).
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
O dragão Smaug ataca Erebor
Caros seguidores, fãs de Tolkien e visitantes,
A Revista Fantastik da editora Mythos, publicou em dezembro uma edição especial (n°.11) sobre o filme "O Hobbit - Uma jornada inesperada" e o universo do autor da obra, o escritor inglês J.R.R. Tolkien.
Seguem alguns trechos das matérias assinadas por Antero Leivas, cujas palavras se alinham à mensagem geral de minha obra "O Hobbit: um amigo para seu filho - os contos de fadas na educação das crianças":
"Todo mundo que lê um livro ou ouve uma história tem a
predisposição, criança ou não, de incorporar este ou aquele personagem
normalmente. O mesmo processo pode se dar ao assistir a um filme, contudo, este
possui “personagens de carne e osso”, dificultando uma mais profunda
identificação do público. Daí o valor dos livros, principalmente para crianças,
indivíduos com facilidade para se projetar inconscientemente no todo ou em
parte, o que simplifica certos aprendizados (...).
Frases e comportamentos de um personagem muitas vezes facilitam a compreensão de problemas bastante reais, auxiliando em sua resolução." (O gênero espada e magia - origens e influências, p.21).
"O Hobbit descreve
um sistema moral coerente, em que o bem e o mal são sinônimos de fácil
compreensão, junto às virtudes humanas e aos pecados. Seus personagens exercem
o livre-arbítrio e buscam o triunfo, ao final.
Tolkien escreveu O
Hobbit em um esforço de integrar dois interesses literários: mitologia e
boas histórias para seus filhos."(Considerações sobre O Hobbit, p.60).
Enfim, nossas mensagens poderiam ser traduzidas numa única frase simples: "Vale a pena ler "O Hobbit!"
Boa jornada de 2013 a todos!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Tradução de Song of the Lonely Mountain
Thorin toca sua flauta na toca de Bilbo (livro)
Caros seguidores, fãs de Tolkien e visitantes,Como eu garanti antes, fiz uma tradução especial da música "Song of the Lonely Mountain",
composta e interpretada por Neil Finn, e tocada ao final de "O Hobbit" nos cinemas.
No link abaixo, a música juntamente com sua letra em inglês é apresentada de uma forma interessante junto de vários pôsteres dos protagonistas da aventura:
http://www.youtube.com/watch?v=hVO1vv0PGII
Procurei manter as rimas ao mesmo tempo em que me mantinha fiel ao sentido original das palavras. Espero que curtam!
CANÇÃO DA MONTANHA SOLITÁRIA (EREBOR)
Distante se elevam as Montanhas Sombrias
Deixe-nos contemplar nas alturas
O passado, nós vemos mais uma vez
Nosso reino, uma distante luz.
Montanha incandescente sob a lua
Nada diremos, logo estaremos lá
Então cantaremos uma música para ecoar
E todos que chegarem conhecerão a melodia.
Certo povo nós nunca esquecemos
Certa gente nós nunca perdoamos
Caídos ainda não estamos
Lutaremos enquanto vivermos.
Tudo se esconde na porta oculta.
Deixe-nos contemplar nas alturas
O passado, nós vemos mais uma vez
Nosso reino, uma distante luz.
Montanha incandescente sob a lua
Nada diremos, logo estaremos lá
Então cantaremos uma música para ecoar
E todos que chegarem conhecerão a melodia.
Certo povo nós nunca esquecemos
Certa gente nós nunca perdoamos
Caídos ainda não estamos
Lutaremos enquanto vivermos.
Tudo se esconde na porta oculta.
Rumo ao riacho
da Montanha Solitária
Nós avançaremos na densa tormenta
Até recuperarmos nosso ouro há muito esquecido.
Sob as Montanhas Sombrias arrastamos no frio
Nós avançaremos na densa tormenta
Até recuperarmos nosso ouro há muito esquecido.
Sob as Montanhas Sombrias arrastamos no frio
Sonos
profundos, e sonhos de ouro
Devemos nos levantar, e nossa vida construir
E na escuridão uma tocha segurar.
Desde quando as lanternas se apagaram
Até este dia que nossos corações ansiaram
A pedra Arken; desaparecida
Que roubada, deve ser recuperada.
Devemos partir, e ganhar o dia
Encontrar nossa canção de coração e alma.
Certo povo nós nunca esquecemos
Certa gente nós nunca perdoamos
Ainda não se chegou ao fim
Nós lutaremos enquanto vivermos.
Tudo se esconde na porta oculta
No riacho da Montanha Solitária
Nós avançaremos na densa tormenta
Até recuperarmos nosso ouro há muito esquecido.
Distante no frio das Montanhas Sombrias.
Devemos nos levantar, e nossa vida construir
E na escuridão uma tocha segurar.
Desde quando as lanternas se apagaram
Até este dia que nossos corações ansiaram
A pedra Arken; desaparecida
Que roubada, deve ser recuperada.
Devemos partir, e ganhar o dia
Encontrar nossa canção de coração e alma.
Certo povo nós nunca esquecemos
Certa gente nós nunca perdoamos
Ainda não se chegou ao fim
Nós lutaremos enquanto vivermos.
Tudo se esconde na porta oculta
No riacho da Montanha Solitária
Nós avançaremos na densa tormenta
Até recuperarmos nosso ouro há muito esquecido.
Distante no frio das Montanhas Sombrias.
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