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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O hobbit contra o bullying e a pedofilia



O anão Dain Pé-de-Ferro enfrenta o terrível orc Azog

O que é enfrentar algo tremendamente horripilante e maior? Como superar o medo e seguir adiante?

Situações como estas são comuns na trama de “O Hobbit”, seja no livro ou no filme. O pequenino e “frágil” Bilbo Bolseiro, quem nunca deixou a pacata terra de seu povo, de repente se vê diante de criaturas maiores e terríveis, como trolls, orcs, wargs, Gollum, Smaug...

Com os anões não é diferente. Apesar de mais acostumados com problemas e perigos, são limitados igualmente pela pequena estatura e o pequeno número.

Apesar de hoje em dia trolls, orcs, dragões, etc. estarem extintos, ao que parece, os “pequeninos” atuais, as crianças, não estão livres do terror e do perigo de situações que diante delas não são menos monstruosas.

Pode ser aquele colega de escola de porte físico mais avantajado e índole intimidadora, perseguindo-as e agredindo-as física e moralmente (o bullying); pode ser aquele adulto conhecido (ou, infelizmente, conhecido e muitas vezes até próximo demais, como um parente) que igualmente maltrata-lhes o corpo e a mente, muitas vezes através da sexualidade (a pedofilia).

Portanto, a monstruosidade que ameaça os pequenos e fracos não acabou, apenas, digamos, mudou de forma.

Assim, “O Hobbit” presta-se como uma excelente ferramenta de fortalecimento da mente e da personalidade das crianças, mostrando-lhes como é possível reagir devidamente às agressões, através do exemplo de Bilbo, Thorin, e dos anões de um modo geral, que enfrentam os perigos pelo caminho com coragem e força, vencendo no final.

Como eu cito em meu livro “O Hobbit: Um amigo para seu filho - Os contos de fadas na educação das crianças”, nas palavras do crítico literário Juan Carlos Rodero, sobre as obras de Tolkien:

“Autêntica demonstração é a coragem que impulsiona o pequeno para enfrentar o grande.” (Revista Esfinge, n.27, “O Senhor dos Aneis – A força do mito”).

Enfim, se monstros ainda existem, também existe a velha bravura para derrotá-los, basta aprender com seus exemplos.

E funciona – ninguém melhor do que alguém (eu) quem sofreu bullying durante toda sua vida escolar para dizer...

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